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O Filho da Rainha e A Mãe do Rei

Sobre o produtor

O FILHO DA RAINHA E A MÃE DO REI

 

Chega ao Brasil a produção teatral luso brasileira dirigida por Cássio Scapin 


Beto Coville e Luísa Ortigoso da companhia Teatro Livre protagonizam o texto de inédito de Cassio Junqueira que fará uma curta temporada no Teatro Alfredo Mesquita em São Paulo.

 

Sinopse

Uma mãe e um filho. Ela rainha e Ele que, não sendo primogénito, não nasceu para ser rei. O primogénito amado morreu. Agora, com o tempo, a idade e a vida, a cabeça da mãe rainha lembra apenas o que a mantém viva. E esse filho rei desabrocha, cresce e corta aos poucos o cordão real que o mantinha em segundo plano, assumindo o seu posto e construindo um reinado que deixou marca nos dois continentes onde foi soberano.


Tomando como ponto de partida a vida de Dona Maria I e do seu filho Don João VI, ambos monarcas de Portugal e, por conseguinte, do Brasil colonial, o espetáculo é uma alegoria sobre a relação materno/filial transpassada por questões como hierarquia, poder, estado, nação e patriarcado. Os dois atores assumem as personagens históricas, vivem os seus conflitos e conduzem-nos ao ponto fundamental: ir ao encontro da humanidade existente naquelas personagens além da simbólica função que representam nos seus postos. Por isso destacamos a relação entre mãe e filho na qual, de certa forma, todos estamos igualados. Os nobres e os plebeus, os antigos e os contemporâneos.

Os aspetos biográfico e histórico tratados no espetáculo conduzem-nos por um caminho em que, forçosamente, a narração se faz presente. Todos os recursos usados serão para sustentação do trabalho dos atores, ponto fundamental desta obra.

"Propomos uma reflexão crítica das questões levantadas pelo texto (de Cássio Junqueira), que nos leva a pensar e a traduzir o entendimento das personagens, com o olhar e o entendimento contemporâneos, descobrindo o humano encoberto pela figura histórica." Explica Cássio Scapin, o diretor. 

Ficha Técnica

Texto: Cássio Junqueira

Direção: Cássio Scapin

Assistência de Direção: Inês Oneto

Cenografia: Eurico Lopes

Figurinos: Fábio Namatame

Música: Davide Zaccaria

Desenho de Luz: Pedro Santos

Fotos: Daniel Fernandes e Sandra Cepinha

Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli
Designer Gráfico Portugal: André Vaz/ Innovdesign

Produção Portugal: Helena Veloso e Nuno Pratas

Produção Brasil: André Acioli e Dani Angelotti

Realização: Teatro Livre

Serviço

O Filho da Rainha e A Mãe do Rei, de Cássio Junqueira com direção de Cássio Scapin
Temporada: 9 a 12 de maio de 2024

Quinta, Sexta e Sábado - 21h | Domingo - 19h

 

Teatro Alfredo Mesquita - Av. Santos Dumont, 1770 – Santana – São Paulo

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)

Vendas online: Sympla

Bilheteria presencial: 1 hora antes de cada sessão

Capacidade: 198 lugares
Acessibilidade: O Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida na plateia
Classificação: 10 anos

Duração: 60 minutos


Sobre Cassio Scapin

Ator e diretor formado pela EAD – USP, o paulista Cássio Scapin ficou conhecido das crianças como Nino, do Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. Como encenador, dirigiu entre outras peças “A Farsa do Advogado Patelin” e o solo “Uma Praiazinha de areia bem clara, ali, na beira da sanga” de Caio Fernando Abreu. Recebeu em 2015 o prêmio Aplauso Brasil como melhor diretor pelo espetáculo Visitando Sr. Green de Jeff Baron Em cartaz no Theatro Municipal de São Paulo o espetáculo Teatro concerto Estação Villa Lobos sua mais recente direção. Como ator já trabalhou em mais de vinte espetáculos, no Brasil e na Itália, tendo trabalhado com os diretores Francesco Zigrino/ Itália, Ulisses Cruz, Naum Alves de Souza, Yacov Hillel, Mira Haar e Elias Andreatto, Marília Pêra, Jô Soares entre outros. Prémios: Em 2013 recebeu prémio Associação Paulista de Críticos como melhor ator e a indicação do prémio Shell para melhor ator e mehor espetáculo com Eu Não Dava Praquilo, onde também foi coautor.

 

Sobre a Teatro Livre

A Companhia Teatro Livre foi fundada na sequência de uma vontade comum de vários profissionais das artes do espetáculo em criar uma companhia de teatro que materializasse o desejo de realização de produções de qualidade, nomeadamente de peças de teatro e leituras dramatizadas vocacionadas para a itinerância e internacionalização, ancoradas no trabalho dos atores. Assim, a Teatro Livre tem como objetivo que o seu palco seja um reflexo da sociedade atual, que o público se reconheça e reconheça a realidade inerente aos nossos espetáculos. Acreditamos que o teatro não deve ser vazio de sentido e que pode e deve ter um poder educativo, civilizador e criador de consciências. Atualmente sedeada em Alcochete, vê na descentralização cultural uma mais valia. Precisamos chegar a cultura a todos, e validá-la como veículo de informação que contribui para o enriquecimento humano. Nos últimos anos, a Teatro Livre tem tido uma colaboração estreita com a Câmara Municipal de Alcochete.

 

Sobre Luísa Ortigoso

Formada no curso de atores da Companhia de Teatro Almada e em vários workshops, destacando-se a técnica Stanislavsky com Arnold Linhine. Estreia-se como profissional em Abril de 1980, na Companhia de Teatro de Almada. Ao longo de mais de quarenta anos de actividade representa obras de Camilo Castelo Branco, Alfonso Sastre/José Viana, José Saramago, Maria Rosa Colaço, Bertolt Brecht, Romeu Correia, Virgílio Martinho, Juan Benet, L. Hellman, Luzia Maria Martins, Barry Kyle, L.Bellon, Júlio Dinis, Colm Tóibín, Sófocles, Eurípedes e Garcia Lorca. Trabalhou com os encenadores Joaquim Benite, Fernando Gusmão, Peter Shrotte, Peter Kleinert, Luzia Maria Martins, Fernando Mora RamosBeto Coville. Participou em várias edições do FITEI, no Festival de Teatro de Nantes e no Festival Internacional de Teatro de Almada. Faz parte da Companhia Teatro Livre, na sua direção artística e como atriz.Trabalha também regularmente para TELEVISÃO integrando inúmeras novelas e séries (“Anjo Selvagem”, “Tu e Eu”, “A Outra”, “Morangos com Açúcar”, “Bemvindos a Beirais”, "Bem Me Quer", "Dentro", , "A Espia", "Pôr do Sol", "Lúcia - a Guardiã do Segredo", entre outras. Em CINEMA, integrou, entre outros, os elencos de “Pelas Próprias Mãos" telefime de Artur Ribeiro, “Divino Pecado", telefilme de António Moura Matos, “Portugal Não Está à Venda”, longa de André Badalo, “Bad Investigate", longa de Luiz Ismael, "Fátima" , longa de Marco Pontecorvo, "A Margem", curta de Rodrigo Tavares, pela qual recebeu vários prémios como Melhor Atriz, em Festivais Internacionais de Cinema. Dá aulas de interpretação e faz preparação individual de atores.


Sobre Beto Coville

Ator e diretor luso-brasileiro, estudou teatro em São Paulo – (BR). Frequentou aulas com Michel Margotta e Márcia Haufrecht, Actor´s Studio (NY). É mestre em Artes Cênicas pela Universidade Nova de Lisboa (2011/2013). Ao longo da sua carreia, tem participado em vários projetos de teatro como ator: “Triunfo Silencioso” com Eurico Lopes (2021), "Medeia" (2020) e "Édipo, cegos que guiam cegos” (2019), ambos também como encenador, “Trair e Coçar é Só Começar”, direção Attílio Ricco, Lisboa – 2011, “Humor a Vapor”, com Bia Nunnes, encenação de Fernando Berditchevsky (2009) Lisboa, “Senhor das Flores”, com Jonas Block e encenação de Caco Ciocler (2004 a 2008), com temporadas em Portugal e Brasil, participação no FITEI, FESTEIXO e Festival de Angra do Heroísmo. “Lata”, de Pedro Ribeiro (2003). “ Cenas Suburbanas” 2001 -Lisboa, entre outros. Participou nas produções televisivas; Valor da Vida – TVI (2018) País Irmão - RTP (2017) “Ouro Verde” - TVI (2016) Belmonte TVI - (2014) Portugal; I Love It –TVI (2013)Portugal, entre outras. Em cinema foi premiado como melhor ator em vários festivais de cinema pelos curtas metragens “A Margem” (2020) e “Transfugo” (2019), ambas de Rodrigo Tavares. Entrou nas longas “Tábuas com História” de Marcantonio Del Carlo – (2015) Portugal, "A Primeira Missa” de Ana Carolina (2013) -Brasil. “Colegas” (2009) e “Bellini e Demónio” (2006) ambos de Marcelo Galvão – Brasil, entre outros.

 

Sobre Cássio Junqueira

Poeta, nascido, em 18 de agosto de 1975, no interior de São Paulo, radicado na Capital do Estado. Escreveu e publicou vários livros de poesia no Brasil, e tem uma coletânea de poemas publicada na Itália e no Brasil. Participou do Festival Internacional de Poesia de Gênova, em 2008 e 2010, ao lado da crítica literária e tradutora Amina Di Munno e da cantora Carmen Queiroz, que apresentou poemas de Junqueira musicados e gravados por ela em CD. Foi o primeiro escritor de língua não italiana a receber o Prémio Letterario Internazionale S. Margherita Ligure – Franco Delpino, oferecido pela Associação Nacional de Poetas, Autores e Artistas da Itália, na sua 35ª edição, em 2012. Também escreveu roteiro teatral, tendo sido indicado ao Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, de melhor texto, e tem poemas musicados, por compositores como Irineu de Palmira, Zé de Riba, Natan Marques e Edmilson Capelupi, e gravados por artistas como a cantora Célia e o ator Cássio Scapin.



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