Esperidião Amin Helou Filho, nascido em Florianópolis/SC em 21 de dezembro de 1947, é formado em administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Seu pai, que era libanês, veio para o Brasil como vendedor de tecidos e chegou a ser vereador em Florianópolis entre os anos de 1959 e 1963, pela União Democrática Nacional (UDN). É casado com a ex-deputada federal Ângela Amin.
Durante sua juventude, na Faculdade de Direito de Santa Catarina, ajudou a fundar em 1964 o Partido Universitário Catarinense (PUC), que reunia estudantes com orientação ideológica conservadora. Em 1967 e 1968, candidatou-se à presidência do Centro Acadêmico XI de Fevereiro, mas foi derrotado em ambas as eleições pela aliança entre o Movimento Terceira Força (MTF) e o Partido da Renovação Acadêmica (PRA).
A carreira política de Esperidião Amin começou em 1969, durante a ditadura militar, quando assumiu cargos administrativos na Secretaria de Educação do governo de Ivo Silveira (1966-1971) e Colombo Machado Salles (1971-1975), sendo membro da ARENA (posteriormente PDS, PPR e PP).
Em 1975, chegou à prefeitura de Florianópolis e, em 1978, foi eleito deputado federal, sendo o mais votado de Santa Catarina, com 72.380 votos. Em 1982, a pedido do então governador Jorge Bornhausen, assumiu a Secretaria de Transporte e Obras. Ainda em 1982, candidatou-se ao governo do estado de Santa Catarina e venceu o pleito, tornando-se, aos 35 anos, o mais jovem governador brasileiro.
Em 1988, Amin foi eleito prefeito de Florianópolis pelo PDS. Logo no início do seu mandato, em 1989, licenciou-se da prefeitura para disputar com Paulo Maluf a vaga de candidato do PDS às eleições presidenciais, mas foi derrotado.
Em 1990, foi eleito senador, ao mesmo tempo em que sua mulher, Ângela Amin, foi eleita deputada federal. Em 1993, Amin assumiu a presidência do Partido Progressista Reformador (PPR), resultado da fusão do PDS com o Partido Democrata Cristão (PDC). Em 1994, candidatou-se à presidência da república, mas ficou em 6º lugar.
Amin foi reeleito governador em 1998 pelo PP, mas perdeu em 2002 e 2006 para Luiz Henrique da Silveira. Em 2010, foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2014 como o mais votado do estado. Já em 2018, foi eleito senador pela segunda vez e em 2022 candidatou-se a governador, mas não foi eleito, permanecendo, assim, como senador.
Esperidião Amin tem se destacado por sua atuação em pautas relacionadas à infraestrutura urbana, políticas de transporte, apoio às microempresas e gestão de recursos públicos. Ele é um crítico de decisões monocráticas em tribunais superiores, como as do Supremo Tribunal Federal (STF), e defende limites a essas práticas.
Em 2016, Esperidião Amin votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e apoiou a PEC do Teto dos Gastos no governo Temer, mas se posicionou contra a Reforma Trabalhista. Em 2017 votou pela investigação do presidente Michel Temer. Em 2019, como senador, votou a favor da Reforma da Previdência. Em 2023, votou a favor da Reforma Tributária.
Entre suas principais atuações, destacam-se:
Atualmente é presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Microcrédito e às Microfinanças e presidente da Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética (CREDC).
Esperidião Amin recebeu o Prêmio Excelência Parlamentar em 2023 pelo Ranking dos Políticos, com uma nota de 7,68 pontos, sendo o 3º melhor parlamentar de Santa Catarina e o 24º na colocação geral.
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