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Mitos e verdades sobre a dor

Mitos e verdades sobre a dor

Diversos são os aspectos que podem ocasionar a dor. Os fatores ambientais, emocionais, sociais e financeiros contribuem para essa experiência, junto aos fatores diretos conectados com disfunções da saúde. E há muitas dúvidas que permeiam o seu universo. Por isso, selecionamos algumas delas com o intuito de esclarecer mitos e pontuar verdade que possam somar na condução do tratamento de quem convive com ela.

 

O primeiro mito e talvez o mais importante de esclarecer é: toda dor é igual e pode ser tratada de igual forma.  MITO

A resposta para esta questão é não! E é importante, sobretudo, saber distinguir a dor aguda da dor crônica.

A dor aguda é causada por um ferimento, traumatismo, um procedimento cirúrgico ou uma inflamação, que cessa num período curto (por exemplo: fratura de membro, cortes, queimaduras, apendicite, infarto do miocárdio e cólica renal).

A dor crônica acontece com duração contínua, por mais de três meses, e exige cuidados constantes, pois tende a debilitar o paciente com o passar do tempo. De forma geral, ela não deriva de uma só causa, mas sim de vários fatores que interagem e favorecem o seu desenvolvimento, especialmente de doenças também crônicas.

Neste sentido, cada dor deve ser tratada de acordo com o fator que a desencadeia ou a consequência que ela gera.

 

Sentir dor é normal. MITO

Embora possa ser bastante comum, sentir dor não deve ser tratada como normalidade, devendo sempre ser tratada em seu contexto amplo de causa e amplitude e desdobramento de sintomas, físicos e emocionais.

 

A atividade física é uma grande aliada ao tratamento da dor. VERDADE

A atividade física, bem conduzida e orientada de acordo com as condições de saúde geral de cada indivíduo, favorece o bom funcionamento de todo o organismo.

Particularmente no que tange à dor, a atividade física agrega na liberação de hormônios analgésicos e de melhora do humor, favorecendo o bem-estar físico e mental.

 

Fatores emocionais impactam na sensação dolorosa. VERDADE

Especialmente quando falamos em dor crônica, é comum que o indivíduo com dor passe a sentir mais triste e desanimado, o que por sua vez pode fazer com que a sensação sobre o seu quadro de dor seja ainda mais intensa.

Em pacientes já diagnosticados com depressão, é preciso ainda mais cuidado na relação de dor-tristeza.

 

A dor crônica não tem cura. MITO

Embora a grande maioria das dores crônicas sejam de difícil controle, todas elas podem ser tratadas e algumas podem ser curadas, desde que a sua causa também seja.

A medicina dispõe de procedimentos minimamente invasivos e não invasivos para o tratamento da dor crônica, que somam ao tratamento convencional composto de medicações orais.

Eles também facilitam o manejo de outras especialidades, como de fisioterapeutas.

Por isso, é importante o paciente ter conhecimento do seu quadro e suas possibilidades, questionando sempre os profissionais da saúde sobre suas dúvidas, para o melhor manejo e alcance de resultados.

 

Dr. Luiz Daniel Cetl

Diretor da Clínica Enlevo, graduado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), especialista em neurocirurgia pela SBN (Sociedade Brasileira de Neurocirurgia), membro da Associação Médica Brasileira (AMB), com mais de 20 anos de vivência em instituições de saúde e participações em congressos médicos nacionais e internacionais.

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