Reciclagem de óleo é responsabilidade de quem trabalha com alimentação

O mercado especializado em alimentos, seja restaurantes, comércio ou indústria, movimenta toneladas de óleo vegetal anualmente. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), o consumo de óleo vegetal comestível em 2019 foi de 4,7 bilhões de litros em 2019.

Conforme dados do IBGE, 25% de todo o óleo comprado poderia ser convertido em outras matérias-prima. O potencial econômico e ecológico resultante deste resíduo específico da indústria de alimentos é enorme na percepção de Vitor Dalcin, sócio-diretor da Ambiental Santos:

“O problema é que este volume ainda é mal aproveitado. A má gestão do resíduo encarece o óleo vegetal novo. Quanto mais o produto já usado for direcionado para a indústria, menos óleo vegetal novo será utilizado pela mesma, ou seja, além de ecológica, também é uma questão financeira”.

Os grandes geradores sabem que o óleo usado é um problema sob qualquer análise e é por este motivo que o descarte precisa ser feito por parcerias com empresas responsáveis:

“Quem não possui certificações e licenças obrigatórias para este serviço, não conseguem transportar o óleo usado com segurança, com riscos de vazamentos em vias públicas e consequente contaminação” explica Vitor.

Coleta de óleo vegetal precisa seguir regras
Sob um sistema de gestão com equipe certificada no manuseio e transporte de resíduos, proporcionando segurança e eficiência para atender as necessidades que este trabalho exige, é possível termos segurança no destino final:

“Independente da origem e do volume do óleo, a coleta precisa seguir regras rígidas. Pode ser o óleo do bar, do restaurante, de alguma cozinha industrial, padaria, delivery, feira, cantina de escola ou qualquer outro do setor. Se este óleo em qualquer ambiente, urbano ou rural, quem entregou o material usado para a reciclagem também será responsabilizado” finaliza Dalcin.

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