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Massimo Di Felice realizou um curso na Universidade Federal de Juiz de Fora, no último mês de novembro, sobre “Ecologias digitais: a ideia de comunicação e a qualidade das interações na época da conectividade”. O objetivo do encontro foi apresentar o significado teórico, filosófico, antropológico e social das principais transformações ecológicas e comunicativas ocorridas nas últimas décadas das redes digitais.

Ecologias digitais: a ideia de comunicação e a qualidade das interações na época da conectividade

Curso Ecologias Digitais (Redes digitais e o significado da crise da linguagem do ocidente)
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Curso Ecologias Digitais (Redes digitais e o significado da crise da linguagem do ocidente)
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Curso Ecologias Digitais (Redes digitais e o significado da crise da linguagem do ocidente)

Curso Ecologias Digitais (Atopias e Formas comunicativas do habitar)
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Curso Ecologias Digitais (Atopias e Formas comunicativas do habitar)

Curso Ecologias Digitais (A ideia de comunicação na época da conectividade)
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Curso Ecologias Digitais (A ideia de comunicação na época da conectividade)

Curso  Ecologias Digitais (Net-ativismo e ecologias comunicativas de interação)
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Curso Ecologias Digitais (Net-ativismo e ecologias comunicativas de interação)

Redes: Roma, São Paulo, Buenos Aires, Paris, Lisboa

   

Nos últimos anos, aconteceu de deslocar-me continuamente. Porém, mais do que habitar em diversos lugares, parece-me que começaram a existir mais Eus. O conjunto destes deslocamentos, o ir e vir de uma cidade para outra, tem a ver com a constituição de uma rede que compõe uma geografia pessoal. Essa rede é composta por lugares, amizades, sentimentos, atividades e trocas intelectuais, bibliografias, músicas, sons, sabores que não considero externos nem ocasionais. Mais do que por geografias, ela é constituída por diversas dimensões e relações que me são familiares, íntimas e dinâmicas. Cada uma das cidades que forma a rede constitui não apenas um conjunto de ruas, estradas, praças e localidades, mas um conjunto de conexões, que compõe, por sua vez, outras redes que se estendem e se conectam com outras localidades, outras pessoas, outros fluxos de informações.

 

O conjunto destas redes de redes é formado e conectado por meus deslocamentos e por um contínuo fluxo de informações. Considero o conjunto desta rede algo que me constitui e, consequentemente, algo familiar e interno, mas, ao mesmo tempo (e contraditoriamente), também a condição das minhas mudanças e do meu devir. Mais do que cidade, localidade e atividade, o conjunto de conexões que compõe esta rede de redes e esta multiplicidade manifesta-se como a arquitetura constitutiva da minha atual condição. Este conjunto de redes me constitui e me transforma. Estas redes não são, portanto, geografias externas, nem somente espaços a serem atravessados, mas formas e dinâmicas do meu devir. Não me lembro, ao certo, se comecei a pesquisar o habitar e as redes em consequência da minha condição deslocativa ou se comecei a devir e a deslocar em consequência do meu pesquisar. Aprendi, em consequência desse andar, que existe uma estreita relação entre uma especifica latitude e o nosso agir, o que pensamos e o que somos.

 

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Em um texto publicado no blog TransObjetO3 , a professora Lucia Santaella (2014) trata da renitência do binômio “sujeito-objeto” no pensamento ocidental. O seu trabalho busca evitar justamente esse binômio como ponto de partida ou como perspectiva. Nesse sentido, qual a importância de se desenvolverem novas perspectivas ontológicas...

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