Por g1 SP — São Paulo


Pessoas em cima de ponto de ônibus da Rua Consolação durante a Parada LGBT+ — Foto: Celso Tavares/g1

O número de turistas que participaram da 26ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que ocorreu neste domingo (19), mais do que dobrou em comparação com a última edição presencial do evento, em 2019. É o que aponta um levantamento realizado pela empresa do Observatório de Turismo e Eventos, da São Paulo Turismo (SPTuris).

De acordo com a pesquisa, 85,7% do público seria formado por moradores do estado de São Paulo, já 13,6% seria de residentes de outros estados do país e 0,7% de turistas estrangeiros.

Os valores que os turistas (de dentro e fora do Brasil) investiram em hospedagem, alimentação, transporte e outros setores para poderem presenciar a volta dos trios elétricos à Avenida Paulista, após dois anos de celebração virtual, também aumentaram, cerca de 15,1%. Cada visitante gastou, em média, na capital paulista R$ 1.881,84, quase R$ 250 a mais do que há três anos.

Público na Parada do Orgulho LGBT+ — Foto: Celso Tavares/g1

Matheus Dachilli — Foto: Arthur Stabile/g1

No evento em si, o público geral gastou uma média de R$ 132,30, pouco menos de R$ 10 reais acima da média gasta em 2019.

Perfil do público

39,7% do público marcaram presença pela primeira vez na Parada do Orgulho LGBT+ de SP. A maior parte das pessoas (59,2%) tinha na faixa de 18 a 29 anos, 28% tinham entre 30 e 39 anos, 12,1% entre 40 a 59 anos e 0,7% tinha mais de 60 anos de idade.

Segundo o levantamento, 86,3% do público que foi entrevistado nesta edição afirmou ser cisgênero, 6% transgênero, 5,4% não-binários e 2,3% travesti.

Dimmy Kier na 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ — Foto: Celso Tavares/g1

Quanto à orientação sexual, a maior parcela do público entrevistado era composta por homens gays (37,4%). Em seguida, vieram as pessoas que se identificaram como heterossexuais (19,1%), mulheres lésbicas (18,3%), pessoas bissexuais (18,3%), panssexuais (4,7%) e de demais orientações (1,9%).

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