Em junho de 2025, os destaques são feitos por Região e por Unidade da Federação, acompanhando-se o surgimento, desaparecimento, evolução ou involução do fenômeno da seca em cada uma dessas áreas.
Na Região Nordeste, com as chuvas registradas no último mês, a seca grave (S2) recuou no nordeste da Bahia e centro de Pernambuco, e deixou de ser registrada em Alagoas e Sergipe. Em contrapartida, devido à piora nos indicadores, houve avanço da seca moderada (S1) no norte e no sul dos estados do Maranhão e Piauí e no noroeste dos estados do Rio Grande do Norte e da Bahia. Ainda, o Ceará registrou agravamento da seca no nordeste e oeste, passando de fraca (S0) para moderada (S1).Na Região Sudeste, devido às chuvas acima da média e à melhora nos indicadores, a seca moderada (S1) deixou de ser registrada no Rio de Janeiro e recuou no sudoeste e sudeste de Minas Gerais e no oeste e centro de São Paulo.Na Região Sul, devido às chuvas bem acima da normalidade em junho, a seca grave (S2) deixou de ser registrada e houve recuo de até duas categorias de seca nos três estados sulistas, deixando o sul do Paraná, oeste de Santa Catarina e quase todo o Rio Grande do Sul sem seca relativa.Na Região Norte, devido às chuvas acima da média, a seca moderada (S1) recuou no norte do Amazonas e a seca fraca (S0) recuou no oeste do Amazonas, norte de Rondônia e sul do Tocantins. Por outro lado, devido às chuvas abaixo da normalidade, houve surgimento de seca fraca (S0) em uma porção no leste do Pará e avanço da seca moderada (S1) no leste do Tocantins.Na Região Centro-Oeste, as chuvas acima da média nos últimos meses favoreceram o desaparecimento da seca em Mato Grosso, além do recuo da seca moderada (S1) no centro e sul de Goiás, e da seca fraca (S0) no norte de Mato Grosso do Sul e no oeste e norte de Goiás. Ainda, o estado sul-mato-grossense deixou de registrar seca moderada (S1).No Acre, a área com seca se manteve a mesma do mês anterior. Os impactos passam a ser de curto e longo prazo (CL) no oeste, e permanecem de curto prazo (C) no leste.
Em Alagoas, com as chuvas acima da média e a melhora nos indicadores, houve recuo da seca moderada (S1) no centro e da seca fraca (S0) no leste. No oeste do estado, a seca atenuou, passando de grave (S2) para moderada (S1). Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Amapá, não houve alteração em relação ao mês anterior, permanecendo o estado sem seca relativa (SSR).
No Amazonas, devido à melhora nos indicadores, houve o recuo da seca moderada (S1) no norte do estado e da seca fraca (S0) no noroeste, norte e centro-oeste. Entretanto, devido às chuvas abaixo da normalidade, houve pequeno avanço da seca fraca (S0) no sul do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no centro-norte e sudoeste, e de curto prazo (C) nas demais áreas.
Na Bahia, as chuvas acima da média propiciaram o recuo da seca grave (S2) no nordeste e o desaparecimento da seca fraca (S0) no extremo sul. Por outro lado, a seca moderada (S1) avançou no noroeste e centro-sul baiano, devido à piora nos indicadores. Os impactos são de curto prazo (C) no leste e de curto e longo prazo (CL) nas demais áreas.
No Ceará, devido às chuvas registradas em junho, a seca fraca (S0) recuou no litoral norte. Por outro lado, devido à piora nos indicadores, a seca agravou no nordeste e oeste, passando de fraca (S0) para moderada (S1). Os impactos são de curto prazo (C).
No Distrito Federal, não houve alteração em relação ao mês anterior. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Espírito Santo, não houve alteração em relação ao mês anterior. Os impactos são de curto prazo (C).
Em Goiás, devido à melhora nos indicadores, houve o recuo da seca fraca (S0) no oeste e norte, e da seca moderada (S1) no centro e sul. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Maranhão, devido à piora nos indicadores, houve o avanço da seca fraca (S0) no nordeste e da seca moderada (S1) no sul do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
Em Mato Grosso, devido às chuvas acima da média nos últimos meses, houve o desaparecimento da seca fraca (S0), ficando todo o estado sem seca relativa (SSR).
Em Mato Grosso do Sul, devido à melhora nos indicadores, a seca moderada (S1) deixou de ser registrada no estado e a seca fraca (S0) recuou no norte e sudoeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
Em Minas Gerais, devido às chuvas acima da média, houve recuo da seca moderada (S1) no sudoeste e sudeste do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste, noroeste e sul; e de curto prazo (C) nas demais áreas.
No Pará, devido à piora nos indicadores, houve surgimento de seca fraca (S0) numa porção no leste do estado. Os impactos são de curto prazo (C).
Na Paraíba, a seca moderada (S1) avançou no Agreste, devido à piora nos indicadores. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Paraná, devido às chuvas acima da normalidade em junho, houve recuo de até duas categorias no sul e sudoeste paranaense, que ficaram sem seca relativa. Ainda, com a melhora nos indicadores no noroeste e oeste, a seca moderada (S1) recuou. Os impactos são de curto prazo (C) no leste e de curto e longo prazo (CL) nas demais áreas.
Em Pernambuco, devido à melhora nos indicadores, houve o recuo da seca grave (S2) no centro e da seca moderada (S1) no Agreste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Piauí, devido à piora nos indicadores, houve avanço da seca moderada (S1) no norte e no sul do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Rio de Janeiro, devido à melhora nos indicadores, a seca moderada (S1) deixou de ser registrada no estado. Os impactos são de curto prazo (C).
No Rio Grande do Norte, devido à piora nos indicadores, a seca grave (S2) avançou no extremo oeste e a seca moderada (S1) avançou no centro-norte e oeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no sul, e de curto prazo (C) nas demais áreas.
No Rio Grande do Sul, devido às chuvas bem acima da normalidade no mês de junho, houve uma expressiva diminuição da área com seca, ficando quase todo o estado sem seca relativa (SSR). Contudo, parte do Nordeste Rio-Grandense ainda registra seca nas categorias fraca (S0) e moderada (S1). Os impactos são de curto prazo (C).
Em Rondônia, a seca fraca (S0) recuou no norte (divisa com Mato Grosso), devido à melhora nos indicadores. Os impactos são de curto prazo (C).
Em Roraima, não houve alteração em relação ao mês anterior. Os impactos são de curto prazo (C).
Em Santa Catarina, devido às chuvas acima da normalidade no mês de junho, a seca grave (S2) deixou de ser registrada no estado e houve recuo das secas moderada (S1) e fraca (S0) no Oeste Catarinense. Os impactos são de curto prazo (C).
Em São Paulo, devido às chuvas acima da média e melhora nos indicadores, houve recuo da seca fraca (S0) no Vale do Paraíba e da seca moderada (S1) no oeste e centro do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
Em Sergipe, devido à melhora nos indicadores, a seca atenuou no Sertão, passando de grave (S2) para moderada (S1). Além disso, no Agreste houve recuo das secas fraca (S0) e moderada (S1). Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Tocantins, devido à piora nos indicadores, houve surgimento da seca fraca (S0) numa porção no noroeste do estado (divisa com Pará), além do avanço da seca moderada (S1) no centro e leste. Por outro lado, a seca fraca (S0) recuou no sul, em função das chuvas acima da média nos últimos meses. Os impactos são de curto prazo (C) no noroeste, e de curto e longo prazo (CL) nas demais áreas.