As cerca de 15 mil pessoas mais ricas do país foram as maiores beneficiadas pelo crescimento do setor agropecuário no Brasil.
Os produtores rurais são a atividade que obteve o maior nível de isenção entre os declarantes do IRPF nos últimos anos.
O Plano Safra 2024/2025 destinou R$ 400 bilhões ao agronegócio – cinco vezes mais que os R$ 76 bi à agricultura familiar que produz alimentos.
O agronegócio concentra propriedade, renda, especula e destrói sem limites. Mesmo assim, é fortemente beneficiado com dinheiro público e isenção de impostos.
Parte desse agro se locupleta de recursos de todos nós, toca fogo no país, odeia governos que cuidam da natureza, fica com os lucros enquanto envenena terra, água, ar, pessoas… queima, desmata… e exporta sem pagar tributos!
A agropecuária é hoje a atividade que mais contribui para o aumento da desigualdade no país.
A elite agrária legitima sua existência entrando nas casas, seja pelas músicas conservadores de um sertanejo rebaixado, oportunista e cafona e uma propaganda manipuladora. É preciso romper com o relacionamento tóxico entre o agronegócio e o Estado brasileiro.
Não é o agro que enriquece o Brasil! É a gente que enrica o agro!
| setembro
A fumaça da ganância nos sufoca
O Brasil está coberto de fumaça. Incêndios criminosos ou seca extrema, ambos são reflexos da ganância, da ação humana!
Está afetando a vida e a saúde de toda gente!
Queima a floresta, os bichos, o futuro…
Crimes devem ser punidos e ações devem ser intensificadas por todas as autoridades e todas as pessoas!
Estamos sufocados por ações e consequências que poderíamos evitar!
Cuidar do ambiente é cuidar de nós mesmos! Não ver isso é tapar o sol com a peneira!
O 1% mais rico do mundo emite a mesma quantidade de poluição que cinco bilhões de pessoas. Os exterminadores do futuro precisam ser detidos.
Precisamos nos unir para apagar o fogo, punir os incendiários, tributar os super-ricos e reacender a esperança para cuidar de nossa casa-planeta e semear amanhãs!
Os super-ricos debocham da Lei... e dos países
Segundo homem mais rico do mundo, Elon Musk comprou o antigo twitter e chantageia países para beneficiar seus negócios…
Pirata interplanetário, invade territórios por satélites e se esconde das notificações da Justiça, sumindo dos endereços nacionais.
A rede X foi tirada do ar… mas não sai do noticiário…
Mostra o desprezo dos super-ricos pela soberania dos países, por suas leis… o deboche de nações e seus povos…
Mas tem outros dessa laia…
Lembra da fraude R$ 40 bilhões das Lojas Americanas?
Pois então: os três super-ricos ficaram R$ 42 bilhões ainda mais ricos depois desse cambalacho…
Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira estão entre os cinco brasileiros mais ricos da atualidade com R$ 202,15 bilhões. *(Forbes)
E estão por aí …
É preciso justiça fiscal, social e policial também!
Regular o poder econômico que explora a população e dá o fora sem pagar impostos e sem pagar pelos crimes!
Brasil reduz pobreza extrema, mas aumenta concentração de renda
Gente! Olha que boa notícia chegando: estudo do Observatório Brasileiro das Desigualdades de 42 indicadores mostra queda de 40% na proporção de pessoas em situação de extrema pobreza de 2022 para 2023.
Mais emprego, melhora nos rendimentos dos trabalhadores, no ensino, na saúde é mais qualidade de vida que vem de políticas públicas que reduzem desigualdades!!!
Mas… os super-ricos também têm boas notícias… SÓ PARA ELES: aumentou a concentração de renda para os bilionários!!
Em 2022, o 1% mais rico da população tinha rendimento 30,2 vezes maior do que os 50% mais pobres. Em 2023, subiu para 31,2 vezes!
A reforma tributária da renda é o caminho para corrigir essa injustiça imensa e histórica!!!
Essa é uma bandeira de toda gente! Bora deixar o mundo mais justo!!!
O que é um super-rico, afinal?
Taxar os super-ricos do mundo é a proposta do Brasil no G20, as 20 maiores economias. Taxando em 2% os bilionários, renderia 250 bilhões de dólares ao ano para reduzir a fome e a miséria.
Mas quem são os super-ricos, afinal?
Não existe um consenso no valor, mas uma coisa é certa: não é quem tem R$ 500 mil de patrimônio, ou mesmo quem tenha R$ 10 milhões. Até pode ser rico, mas não chega a super-rico!
Pelo critério da revista Forbes, super-rico é quem tem patrimônio superior a US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões). O Brasil teria em torno de 30 a 40 pessoas nesse grupo. Mas com bem menos que isso já se é super-rico.
Seja qual for o critério, a riqueza no Brasil está cada vez mais desigual: o número de milionários e bilionários no Brasil é um dos maiores do mundo e a proporção cresce a cada ano. No Brasil, super-ricos nunca pagaram ou pagam quase nada de imposto!!! Imposto não pago é acúmulo indevido de riqueza!
Tem algo muito, muito errado aqui! É uma questão de justiça social, porque é importante tributar uma fortuna que foi construída com ajuda dessa sociedade e precisa dar retorno para a sua população!
Então, se a maioria quer e acha justo, isso tem que mudar!!!
Imposto de Renda é o mais importante pra fazer justiça
fiscal e social
Sabe por que o Imposto de Renda é o mais importante entre todos os tributos?
Porque cobra de forma mais justa, de acordo com o volume da renda! É um instrumento para promover igualdade!
Mas alto lá!!! A reforma tributária da renda ainda não aconteceu!!
Para fazer justiça fiscal são necessários percentuais crescentes na medida dos ganhos (alíquotas progressivas).
Hoje, quem ganha R$ 5 mil ou R$ 300 mil paga o mesmo percentual (27,5%)!
E acabar com a isenção dos lucros e dividendos para pessoas físicas – altos salários com outro nome. Só essa medida arrecadaria R$ 140 bilhões ao ano!!! Hoje esse valor fica no bolso de bem poucos… dinheiro do Brasil.
E por que não acontece? Porque não passa no Congresso Nacional, minha gente!!! Super-ricos se protegem!
Impostos são para melhorar a vida de toda gente, não para favorecer os super-ricos!!!
Exigir justiça fiscal e social é melhorar a vida do país.
Quanto mais numerosos nós formos, mais fortes nós seremos!
Se a maioria do país quer, por que não se tributam as grandes fortunas?
Mais de 80% da população quer tributar os super-ricos, apontam diferentes pesquisas.
Mas por que então o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) está na Constituição há 36 anos e há 12 anos à espera da apreciação do plenário no Congresso Nacional?
Porque os endinheirados não querem fazer valer essa conquista popular quando afeta os seus interesses!
Seriam arrecadados R$ 40 bilhões ao ano tributando apenas patrimônio superior a R$ 10 milhões.
Isso representa apenas 0,028% da população, menos de 60 mil pessoas como propõe a campanha Tributar os Super-Ricos!
Por exemplo, se alguém tiver R$ 12 milhões de patrimônio, pagará imposto sobre R$ 2 milhões.
E mais: seria temporário!!
Esse valor, por exemplo, é quase 8 vezes o orçamento anual do Farmácia Popular!
Ajuda muito a vida da grande maioria dos brasileiros e os ricos seguiriam muito ricos!!
Na olimpíada da igualdade, fazer justiça tributária vale ouro!
Tributar altas rendas e grandes patrimônios melhora o Brasil!
Brasil propõe ação global contra a fome no mundo
Essa ideia vale ouro: uma Ação Global contra a Fome e Pobreza. Esta é a principal iniciativa da presidência brasileira no G20 para combater a insegurança alimentar que atinge 700 milhões de pessoas no planeta.
Aprovada por aclamação no final de julho, a proposta deve ser formalizada em novembro. E já tem embaixador mundial: o atleta Raí!!
Qualquer país do mundo pode aderir ao programa que prevê um conjunto de políticas públicas combinadas com fundos de financiamento globais pra gerar inclusão e cidadania e cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A estimativa do G20 é de que a cada US$ 1 investido o retorno é de nove vezes o valor com redução de danos em outras áreas sociais.
Essa é a melhor olimpíada: isso dá pódio para a igualdade, para a justiça fiscal, para um mundo melhor!
Por que congelar bilhões no orçamento?
O governo congelou R$ 15 bilhões do orçamento em julho: R$ 11,2 bilhões são bloqueio e R$ 3,8 bilhões são contingenciamento. Em resumo: cumprir o novo arcabouço fiscal.
O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).
Em outras palavras: o governo é obrigado a cortar… em geral nos recursos de áreas sociais. Ou seja: o povo perde em qualidade de vida com redução de ações do Estado.
Quem determina as regras? Os super-ricos que tem um Congresso quase inteiro à disposição que sempre mantém os ganhos dos especuladores…
Quem tem que ditar as regras é a vontade da maioria da população que quer tributar os super-ricos isentos ou subtributados: assim teria mais receita com justiça fiscal!
Super-rico paga pouco imposto mas grita muito...
É benefício, desoneração, sonegação, lucros e dividendos isentos, alíquota de imposto de renda baixa pra salário alto, fortunas sem pagar um único tostão e por aí vai…
Só com isenções, o governo deixa de arrecadar R$ 540 bilhões por ano pra quem já é rico e não cumpre as contrapartidas…
A desoneração da folha – que vigora desde 2012 – significa perda de arrecadação de R$ 26 bilhões no ano de 2024.
E querem mais “desonerações” tirando dinheiro da Previdência sem gerar nem mais um empreguinho sequer…
Mas querem que o governo tenha equilíbrio fiscal e siga mantendo a mamata e privilégios.
O Imposto sobre Grandes Fortunas está na Constituição desde 1988 e NUNCA foi cobrado… E imposto sobre heranças gigantes é baixo…
Altos salários são isentos de IR desde 1996, disfarçados de lucros e dividendos… A alíquota do IR é a mesma para quem ganha R$ 5 mil ou R$ 300 mil…
Viram a gritaria quando o governo taxou os fundos exclusivos dos super-ricos e empresas no exterior?
É só falar em justiça fiscal que a gritaria dos “pobrezinhos” aumenta com eco no Congresso, na imprensa financiada…
E dizem que imposto é roubo! Roubo é não pagar imposto!
A Campanha Tributar os Super-Ricos defende tributar apenas 0,3% dos brasileiros podendo arrecadar R$ 300 bilhões ao ano com poucas medidas. Não se preocupe: você não está entre eles!!!!
Taxa de juro alta é violência contra o país
A taxa Selic está em 10,50% ao ano, é a a segunda maior taxa de juro real do mundo, atrás apenas da Rússia, um país em guerra!
A redução de um ponto percentual representa menos R$ 50 bilhões de pagamento de juros da dívida pública em 12 meses (dados do próprio Banco Central).
Se um especulador tiver R$ 1 bilhão em títulos públicos, recebe R$ 100 milhões por ano, ou R$ 9 milhões ao mês.
Nessa conta, metem a mão em 7% do PIB!!!!
O tal do “mercado” quer austeridade e equilíbrio fiscal para continuar saqueando o patrimônio dos brasileiros. E ainda são isentos ou subtributados…
… Assim é fácil ser super-rico!!!
É justo isso, minha gente?? Como diz Ladislau Dawbor, juro alto é uma violência contra o país!!!
A alta do dólar e a chantagem dos especuladores
É o governo espirrar que o dólar sobe? Não…
É falar em manter os investimentos sociais que os agentes do mercado e seus “amigos” no Banco Central e na grande mídia dizem que isso impede a queda dos juros, enquanto especuladores atacam o Real e mandam o dólar às alturas…
E ganha as manchetes dos noticiários a chantagem geral dos incansáveis defensores do “equilíbrio fiscal”.
Traduzindo: cortar na carne dos recursos para a população! Espirra ou não espirra!?
Não é esse o ponto!
Enquanto estiver à frente do Banco Central um aliado do mercado, dono de empresas offshore, com pretensões políticas (de oposição) e que não agiu para conter o ataque à nossa moeda, é preciso desconfiar: pode estar jogando contra o país para defender seus parceiros… na política, ou na “Faria Lima” e outros endereços mundo afora.
Vamos ficar de olho, meu povo!
Quanto mais numerosos nós formos, mais fortes nós seremos!
Benefícios fiscais para super-ricos?
A renúncia fiscal estimada para 2024 está em R$ 512 bilhões, representando 4,44% do PIB. É dinheiro público destinado anualmente em forma de benefícios fiscais a diferentes segmentos econômicos.
São isenções, anistias, remissões e subsídios que deveriam servir a sociedade…
Porém… Quase todo esse dinheiro vai pro bolso de quem já tem muito e as contrapartidas prometidas pelos beneficiados vão pro beleléu…
E todo dia esses mesmos estão lá pedindo mais e mais alegando que vão falir e blá, blá, blá… que vão gerar muitos empregos… blá, blá, blá… e embolsam o dinheiro público.
… e quando o governo sinaliza que vai combater desigualdades, ampliar políticas públicas aí tá tudo errado, é jogar recursos públicos fora… quando é pra melhorar a vida da população…
Benefício bom é benefício pra toda gente!
A imprensa é dos Super-ricos
Qual o papel da imprensa para auxiliar um país? Atender os interesses da população, da cidadania ou escamotear e defender os super-ricos?
Metade da riqueza do país está na mão de 1% da população que dá a linha aos donos dos jornais…
Defendem a supremacia do “mercado”, dos rentistas… pra convencer o povo que isto é certo!
Defendem o tal do Banco Central “independente” que defende o capital financeiro ao invés baixar os juros para ajudar a economia e toda a gente!
Saudam juros altos, equilíbrio fiscal, benefícios fiscais a quem já tem muito ao invés de investimentos sociais, penalizar quem destrói a natureza…
Enquanto isso a reforma sobre a renda não acontece: seguem isentas as grandes fortunas, os lucros e dividendos e proporcionalmente os que ganham menos pagam mais imposto de renda!
Os ricos já tem um Congresso quase inteiro a seu dispor. A imprensa bem que poderia ser mais cidadã ao invés de servir ao capital…
E quando convém, atacam a democracia e participam de golpes para defender os super-ricos…
Imagine um mundo sem guerra e sem fome?
A cúpula do G7 está reunida e Lula está levando a proposta que defende como coordenador do G20: tributar em 2% a riqueza dos bilionários do mundo.
E tem um forte aliado: o papa Francisco está presente de forma inédita para comprometer líderes globais com pautas justas!
O Grupo dos Sete reúne algumas das maiores economias: Alemanha, França, Canadá, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
Neles vivem 1.211 bilionários (cerca de 45%) com uma riqueza combinada de US$ 8 trilhões. E suas fortunas cresceram 74% durante a última década.
Menos de 3% dos gastos militares desses países – US$ 35 bilhões – acabaria com a fome no planeta e resolveria também a crise da dívida do Sul Global, conforme estudo apresentado pela Oxfam.
Impostos mais elevados sobre milionários e bilionários do G7 arrecadaria mais de US$ 1 trilhão por ano.
Uma causa humanitária exige união para deixar o mundo mais justo!
Dá pra imaginar um mundo sem fome e sem guerra?
Pra que serve um bilionário?
Concentrar renda? Gerar desigualdade? Ficar isento de tributos? Poluir o planeta? Todas as alternativas… E o mundo nunca teve tantos ricos e suas fortunas nunca foram tão elevadas, diz relatório publicado nesta semana. Os bilionários são poucos, cerca de 2500 pessoas… Isentos ou subtributados onde estiverem… Mas causam muito dano aos quase 8 bilhões de pessoas no planeta.
O Brasil propôs ao G20 tributar os super-ricos, mesmo que seja só um pouquinho (só 2%)!!!
Tributar os bilionários deixa o mundo menos desigual… e mais justo!
Do G20 ao Papa: taxar fortunas ganha força no mundo
Por um lado, poucos bilionários e por outro, bilhões de necessitados e ainda afetados por catástrofes climáticas causadas pela ação dos super-ricos.
O Brasil propôs ao G20 taxação de 2% sobre a fortuna de bilionários. Arrecadaria R$ 250 bilhões de dólares anuais abrangendo apenas 3 mil ultrarricos do mundo.
Na próxima semana o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defenderá essa proposta no grupo. Movimentos sociais do mundo pediram ao Papa que apoie essa proposta que será votada em julho.
Um pouco de justiça fiscal faria justiça social para muitos! E os ricos continuariam muito ricos!!!
Cuidar das pessoas ou do caixa?
Socorrer flagelados ou manter o equilíbrio fiscal?
Governantes fazem escolhas em que a vida não é prioridade.
O protagonismo do Estado – nas diferentes esferas -, é central não apenas nos desastres climáticos, mas para reduzir desigualdades.
Até a enchente fica maior com o Estado mínimo!
Nada pode ser como antes! É preciso mudar a lógica dos gastos com valores humanos para o bem-viver, com participação e transparência.
A tributação justa deve fazer parte de novas medidas de equilíbrio para salvar vidas… e não privilegiar quem vive de juros!
Quem causa a crise climática deve pagar os danos?
A solidariedade ameniza a dor na calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul.
São necessárias ações articuladas, com forte presença do Estado, como as demonstradas pelos governos federal, estadual e municipais em todas as áreas.
E exige urgente e definitiva redução das emissões de gases de efeito estufa e cobrar de quem causa os danos…
O 1% da população do planeta é responsável por 16% das emissões de carbono, equivalentes aos 66% mais pobres. Tributar os super-ricos, grandes causadores das tragédias, é questão de justiça social, fiscal e humanitária.
Enxurrada de solidariedade
O Rio Grande do Sul comove o Brasil pela tragédia das enchentes.
E a solidariedade também comove e vem de toda parte, de toda forma, amenizando a calamidade!
Ainda estamos em meio a tantas perdas e haverá muito, muito o que fazer, reparar, reconstruir, prevenir…
As mudanças climáticas afetam toda a parte… cada vez mais….
É um novo tempo e exige novas posturas que devemos fazer com a colaboração de todos!