Está de volta! Festival SESI de Educação recebe a 2ª edição do SESI Lab Itinerante

Dez instalações interativas estão disponíveis para o público no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, até 2 de março. Edição também conta com oficinas interativas. E tudo gratuito!

Atenção, robotiquers! O Festival SESI de Educação desembarca em Brasília, de 28 de fevereiro a 2 de março, no Pavilhão do Parque da Cidade. Além do mundo incrível da robótica e do Seminário Internacional SESI de Educação, a capital federal recebe a segunda edição do SESI Lab Itinerante. O público pode visitar o evento e interagir com os aparatos do museu de quinta-feira (29) a sábado (2), das 9h às 18h, com entrada permitida até as 17h, de graça!

O SESI Lab Itinerante foi desenvolvido com o objetivo de levar a experiência do museu 100% interativo em versão pocket para o entorno do Distrito Federal e outros estados do país. O formato é composto por uma exposição autoportante e de fácil adaptação a diferentes espaços, com dez aparatos interativos da exposição de longa duração do SESI Lab e uma programação de oficinas maker criadas pelo Educativo do museu.

O formato itinerante tem capacidade de atendimento de até 2,5 mil pessoas na área de oficinas e uma previsão de receber até 5 mil pessoas na área expositiva.


"As ações itinerantes estão previstas no Plano Museológico, dentro do programa de exposições, como uma importante estratégia de ampliação de acesso, inclusão e divulgação do SESI Lab para além do edifício-sede", explica a superintendente de Cultura do Serviço Social da Indústria (SESI), Cláudia Ramalho.


A primeira parada do projeto ocorreu em Joinville, em Santa Catarina, durante o Torneio SESI de Robótica, em novembro do ano passado. Em apenas quatro dias, a edição atraiu mais de 4,6 mil pessoas de todas as idades para conhecer o mundo fantástico da interatividade e das oficinas maker.

SESI Lab Interativo vai levar instalações mais populares

Com o objetivo de oferecer uma experiência interativa e lúdica, nos moldes do que é feito no museu localizado ao lado da Rodoviária do Plano Piloto, estarão disponíveis para público do festival instalações interativas com mais sucesso de público. "Entre eles, aparatos levados diretamente do SESI Lab, reproduções de aparatos, uma obra de arte interativa inédita e um espaço destinado à realização de oficinas", destaca a gerente de Programação Cultural do SESI, Agnes Mileris.

A estudante Alice da Rosa Schreiber, 10 anos, é da equipe Aventura Lego, do SESI de Santa Cruz do Sul (RS), e conheceu o espaço do SESI Lab Itinerante junto com a mãe, a servidora púbica Silvia da Rosa. O Jogo da Cooperação foi escolhido o favorito da dupla. Nele, os participantes devem trabalhar juntos para mover os pinos de um buraco no mapa para outro. “Foi importante para entender a importância de trabalhar em equipe. Aqui a gente conseguiu chegar no objetivo e fez isso brincando”, explicou Alice. “É muito interessante ver a conexão de tudo a temas escolares. A gente ficou tanto tempo sem esse tipo de experiência, que surpreende muito, né?”, destacou Silvia. 

Alice, que veio competir no Festival SESI de Educação, e a mãe brincaram no Jogo da Cooperação

Frequentador assíduo do museu SESI Lab, o brasiliense Gabriel de Oliveira, 5 anos, visitou o Festival SESI Educação com o pai, o engenheiro Gilberto de Oliveira Costa, 43 anos. Ao chegar na versão pocket do museu interativo, pai e filho foram direto para o Engenhocas com bolinhas. “Dá pra fazer um monte de coisa, criar pista, usar bolinha de gude”, comentou Gabriel. “Eu e meu filho também gostamos muito do robô que dança. O ambiente é muito amplo e tem atividades para todos os públicos. Eu acho que quem vier vai se divertir", avaliou Costa.

O pequeno Gabriel e seu pai, Gilberto, já conhecem o SESI Lab e desta vez conheceram o projeto itinerante do museu

De Boituva (SP) direto para a capital do país, o estudante Miguel Lourenço Peres, 13 anos, aprendeu a fazer circuitos eletrônicos e montou, na oficina Insetos Elétricos, o seu primeiro besouro feito a partir de um pedaço de E.V.A, arames e olhos móveis. “Muito legal construir um protótipo do zero, porque dá pra fazer isso com várias formas. Eu já sabia utilizar o E.V.A, mas não tinha conhecimento sobre a criação de circuitos. Me ajudará na escola com certeza”, afirma o competidor da categoria FLL.

O estudante Miguel aprendeu a fazer circuitos eletrônicos em uma das oficinas do SESI Lab itinerante

Sobre o evento

O Festival SESI de Educação, que acontece no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, vai reunir dois eventos: o Seminário Internacional SESI de educação e o torneio de robótica, com quatro modalidades - FLLC, FTC, FRC e F1 in Schools. O evento é aberto ao público, que, além de assistir às competições, poderá participar de oficinas e das atividades de livre experimentação do Espaço SESI Lab, que também contará com produtos da loja conceito do museu.

Quais aparatos estão no SESI Lab Itinerante?

O aparato da galeria Aprender Fazendo é uma maneira de explorar a eletricidade e como certos materiais, como corpos humanos, conduzem a corrente elétrica. Os visitantes podem se sentar sozinhos ou com quantas pessoas caberem no banco. Quando o circuito elétrico é fechado por uma pessoa colocando uma mão em cada braço, ou várias pessoas de mãos dadas, o alto-falante debaixo do banco começará a tocar música. Composto de madeira, metal e banco de acrílico.

banco de madeira

O aparato da galeria Imaginando Futuros consiste no topo da mesa com quatro postes de suporte para estimular cooperação e comunicação. O aparato é feito de aço, madeira e poliacetal. Os visitantes devem trabalhar juntos para mover os pinos de um buraco no mapa para outro. Quatro pinos são colocados no tabuleiro de jogo. De dois a quatro visitantes devem puxar as cordas presas a um ímã de guindaste para mover os pinos para um novo destino.

Da coleção da galeria Aprender Fazendo, o aparato explora circuitos elétricos e o fluxo de corrente elétrica. Os visitantes podem construir diferentes circuitos usando elementos básicos como interruptores, luzes, resistores variáveis e motores enquanto observam os efeitos de adicionar ou remover elementos e religar. É possível combinar circuitos para diferentes resultados.

No aparato integrante da galeria Fenômenos do Mundo, os visitantes são desafiados a construir uma estrutura de blocos em uma plataforma que possa se inclinar livremente. Os visitantes podem mover um peso para ajudar a contrabalançar os blocos. É formado por uma mesa principal, equilibrando peças de madeira.

O aparato da Fenômenos do Mundo permite que os visitantes ouçam ondas sonoras enquanto mordem uma haste de metal coberta por um canudo e tapam as orelhas. A haste é conectada a um transdutor de áudio escondido no aparato. As ondas sonoras viajam através da haste, e depois através de seus dentes e ossos até suas orelhas. Os sons naturais do Cerrado estão em loop em um repetidor de áudio. O áudio é produzido pelo artista brasileiro Eufrasio Prates.

O aparato da Fenômenos do Mundo revela as cores que compõem a luz branca. Quando os visitantes ficam entre as fontes de luz e a parede, eles bloqueiam a luz e criam sombras que mudam as combinações de cores. Uma pessoa perto da parede pode criar sombras coloridas de azul, vermelho, verde, ciano, magenta, amarelo ou preto e branco.

Composto por dois tubos cilíndricos em madeira, aço e acrílico, com um dispositivo mecânico do tipo ventilador na base, responsável por circular o ar dentro do tubo. O aparato da galeria Aprender Fazendo oferece aos visitantes a oportunidade de explorar o fluxo de fluido, resistência ao ar e densidade, usando materiais reciclados.

O aparato da Aprender Fazendo estimula a criação a partir de engenhocas com materiais familiares, como tubos de vinil e funis. Os visitantes podem criar um circuito e soltar uma bolinha de gude rolando através de tubos, trilhos e para-choques, e com uma captura no final. É utilizado um conjunto de materiais que podem ser usados de formas variadas.

O aparato do acervo da Aprender Fazendo é um grande praxinoscópio (um dispositivo de animação) onde um círculo interno de espelhos reflete uma sequência de imagens que criam uma animação quadro a quadro quando o dispositivo é girado. Quando um visitante gira a plataforma, a imagem nos espelhos mostra os robôs dançando enquanto suas poses mudam quadro a quadro.

Intitulada como “Poiesis”, a obra inédita estreante na 1ª edição do SESI Lab Itinerante traz a experimentação do movimento mecânico na construção de breves narrativas poéticas. No trabalho, além do uso de madeiras, o artista incluiu peças em alumínio usinadas em torno mecânico, um resgate às memórias como trabalhador dessas máquinas cheias de possibilidades. Características presentes na galeria Aprender Fazendo.

Interatividade com muito aprendizado

Em todos os dias do Festival, a versão pocket do SESI Lab oferecerá quatro oficinas interativas, reconhecidas como as mais procuradas pelo público do museu. A participação é gratuita, por ordem de chegada, com capacidade para 40 pessoas por horário. As sessões ocorrerão sempre às 9h, às 10h, às 11h, às 14h, às 15h, às 16h e às 17h de cada dia de evento. Conheça um pouco de cada uma:

  • Insetos elétricos: Construção da base de um inseto a partir de um pedaço de E.V.A, arames e olhos móveis, e dar vida à sua criação por meio da produção de um circuito eletrônico. Ao final, os participantes podem decorar sua produção de forma criativa.
  • Broche de luz: Oportunidade para construir broches luminosos, para decorar roupas e acessórios, com muita criatividade, experimentando circuitos, materiais condutivos e decorativos.
  • Autômatos viventes: Criação de artefatos autômatos (máquinas que realizam movimentos determinados e repetitivos, como resposta a um estímulo mecânico) para explorar a arte e engenharia mecânica.
  • Carrinho a motor: O intuito é estimular o público infantil a construir o chassi do carro por meio de palitos de sorvete e rodinhas de papelão, conectar fios, pilhas e motor para fazer o carrinho se movimentar.
A bancadas de circuitos “Faça funcionar” é um dos aparatos disponíveis no SESI Lab Itinerante

Vem aí o Prêmio SESI Lab de Inovação: arte, ciência e tecnologia!

Pensado por educadores que trabalham no SESI Lab, a premiação inédita tem o objetivo de reconhecer os melhores projetos de inovação da categoria FIRST LEGO League Challenge (FLLC). A equipe vencedora vai levar para casa um troféu exclusivo, desenhado e produzido por profissionais do museu, além de um final de semana com tudo pago em Brasília. Durante a estadia na capital brasileira, os estudantes contarão com uma programação especial no SESI Lab e terão o projeto de inovação exposto na Galeria Imaginando Futuros do museu.

Sobre o SESI Lab

O SESI Lab é um museu interativo instalado em Brasília, de iniciativa do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Inspirado no Exploratorium, um dos principais centros interativos do mundo localizado na Califórnia (EUA), ele está alicerçado na atuação em conexão com cultura, educação e ciência. Inaugurado em novembro de 2022, o espaço possui programação multidisciplinar orientada por abordagem educativa criativa, inovadora e acessível a diferentes públicos e já recebeu mais de 300 mil visitantes desde a sua abertura.

O SESI Lab está no coração da capital do país, em um edifício icônico de Oscar Niemeyer, com quase 7,5 mil metros quadrados. O museu devolve à sociedade uma obra tombada como um bem cultural, inteiramente restaurada. A localização está diretamente relacionada com o propósito de ser um hub de difusão democrática de conhecimento para todas as regiões do país.

Conheça mais sobre o SESI Lab no Instagram e no site do museu.

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