Accenture

Por Accenture

Nenhuma onda tecnológica anterior capturou a intenção dos líderes e do público em geral tão rapidamente como a inteligência artificial (IA) generativa. Este é o início da era da IA e as empresas terão de reinventar a forma como operam com essa tecnologia no centro – os executivos C-suite já perceberam isso. Em julho, a Accenture identificou que dois em cada três líderes consideram IA prioridade máxima de investimento, o que representa alta de 20% em relação a fevereiro.

A mesma pesquisa, Pulse of Change, mostrou elevado grau de interesse na tecnologia. Para 97% dos executivos entrevistados, a IA generativa é “transformadora” e um “divisor de águas” que merece investimento de longo prazo. Ter os dados corretos, no entanto, é visto como o principal desafio para a maioria das companhias.

“É importante que os líderes tenham em mente que a IA só funciona se as empresas investirem no digital core”, diz Flavia Picolo, líder de Accenture Technology para América Latina. Na corrida para a IA, aquelas que fizeram a lição de casa são as que já estão na nuvem e investiram na arquitetura de dados, e hoje utilizam ferramentas que permitam acesso aos dados em tempo real e de forma organizada. “Uma fundação digital robusta permite que as organizações dêem saltos e cresçam mais, com novas fontes de receita e otimização de custos. Hoje apenas 40% dos workloads que poderiam estar na nuvem estão de fato na nuvem.”

“É importante que os líderes tenham em mente que a IA só funciona se as empresas investirem no digital core”, diz Flavia Picolo, líder de Accenture Technology para América Latina

Na Accenture, este índice é de 95%. Nos últimos anos, a arquitetura da empresa evoluiu para um modelo “composable”, que combina diversos sistemas interoperáveis, passando por uma limpeza dos dados para facilitar a visibilidade sobre eles e sua qualidade. Ao tornar seus dados mais confiáveis, a empresa se colocou na vanguarda no uso de tecnologias emergentes, como a IA generativa.

À frente nesse segmento há mais de uma década, a Accenture vem se preparando para apoiar as organizações em seus processos de transformação, com um investimento de US$ 3 bilhões ao longo de três anos em sua área de Data & AI, anunciado em junho. Na mesma ocasião, a gigante multinacional também anunciou que dobrará o número de experts em IA de 40 mil para 80 mil pessoas ao redor do mundo, por meio de contratações, aquisições, treinamentos e qualificações.

Flavia Couto, líder de Accenture Operations para América Latina — Foto: Divulgação Accenture/João Castellano
Flavia Couto, líder de Accenture Operations para América Latina — Foto: Divulgação Accenture/João Castellano

Em um cenário de juros altos, inflação persistente, disrupções no supply chain, mudanças climáticas e desaceleração gradual nos gastos dos consumidores, a relação entre custo e produtividade tem acompanhado a pressão pela adoção rápida de IA nas empresas. “Os líderes não buscam um único programa de redução de custos, com início, meio e fim”, afirma Flavia Couto, líder de Accenture Operations para América Latina. “Eles querem construir a capacidade dentro da própria organização de conduzir uma reinvenção contínua e que vá além das métricas financeiras.” Neste caminho, otimizar operações se torna passo essencial.

Como resultado, segundo pesquisa recente da Accenture, quase três quartos das empresas estão priorizando a IA em detrimento de todos os outros investimentos digitais e com o foco imediato na melhoria da resiliência operacional. Quanto maior a maturidade operacional, mais os processos incorporam IA, ajudando a replicar as melhores práticas e amplificando a capacidade humana por meio de insights. Empresas com operações mais maduras mudam a forma como trabalham e simplificam a relação de funcionários e clientes com a tecnologia.

Tempos extraordinários exigem reinvenções. Ao promover uma abordagem que considera a reinvenção como estratégia e não apenas como mais uma alavanca de execução, chamada de Total Enterprise Reinvention, a Accenture defende que a mudança é contínua e essencial para uma nova fronteira de crescimento.

Hoje apenas 8% das empresas globais são consideradas “reinventoras”. Sua coragem está sedimentada na experiência bem-sucedida dos últimos três anos, ao longo dos quais elas avançaram na migração para a nuvem, instituindo transformações comprimidas baseadas em tecnologia e transformando várias partes de sua organização de uma vez, ou implementando transformações de larga escala mais rápido do que nunca – e muitas vezes dos dois modos. O grupo ainda é pequeno, mas crescente.

 — Foto: G.Lab
— Foto: G.Lab
 — Foto: G.Lab
— Foto: G.Lab
Mais recente Próxima Ética e ESG viram diferenciais em programas bem-sucedidos de IA
Accenture
Mais do Época NEGÓCIOS

Consumidores ficaram indignados com o valor cobrado por cada miniatura e denunciaram revenda clandestina na internet

"McAssalto Feliz": preço e indisponibilidade de miniaturas da F1 geram críticas ao McDonald’s em primeiro dia de venda

Pesquisadores da Columbia Business School, de Nova York, concluíram que a empresa implementou uma "discriminação algorítmica de preços", elevando “as tarifas para os passageiros e reduzindo o pagamento aos motoristas em bilhões de viagens, de forma sistemática"

Estudos de Columbia e Oxford sugerem que Uber usa algoritmo para  reduzir pagamento a motoristas e turbinar lucro

A crescente dependência de sistemas digitais também traz riscos objetivos: decisões baseadas em informações enviesadas, simulações com pressupostos frágeis ou conteúdo com aparência de veracidade

Fatos ou dados?

Segundo fonte, planos de casamento em Aspen foram mudados porque os documentos legais do acordo pré-nupcial ainda não estavam prontos

De Aspen para Veneza: casamento de Bezos e Sánchez mudou de lugar após problemas em acordo pré-nupcial

Menos de 30% dos trabalhadores entrevistados para o levantamento atribuíram o esgotamento ao emprego

Pesquisa sugere que burnout está mais relacionado ao estresse da vida cotidiana do que ao trabalho

Ativistas estão preocupados com o destino de meio milhão de animais que enfrentam a ameaça de eutanásia

Coreia do Sul proíbe carne de cachorro: o que acontece agora com os animais?

Este dinossauro foi rotulado de maneira incorreta — mas os cientistas agora perceberam o quão especial ele é.

O recém-descoberto dinossauro que tinha o tamanho de um cão