A expressiva economia gerada pela logística reversa de embalagens

 

Enquanto trabalham para bater suas metas de vendas, as principais fábricas também estão atentas em contribuir para a melhoria do meio ambiente. Grande parte dos problemas que a sociedade enfrenta hoje é de origem ambiental, justamente pelo histórico de fábricas ou empresas que não se preocupavam com a deterioração do planeta.

Com o aumento das preocupações da sociedade com relação ao tema, surge uma mudança drástica: as empresas começaram a criar programas para reduzir o impacto ambiental, principalmente através da logística reversa. E essas mesmas empresas tiveram não só um ganho na imagem ambiental, mas, consequentemente, na redução no que é gasto em embalagens.

Evidentemente que o custo de uma caixa de papelão difere de acordo com fatores como tamanho, tipo de papelão, formato, quantidade (quanto mais caixas, menor é o custo unitário) e personalização. Para efeitos comparativos calcularemos o valor básico utilizando os praticados nas principais fábricas de caixa de papelão do Brasil.

Uma embalagem 54cm X 36cm X 27cm que custa, em média e em valores unitários, R$ 23, quando utilizada por uma indústria especializada em milho enlatado, por exemplo, que envia diariamente 500 caixas fechadas para seus pontos de vendas vai investir R$11.500 a cada remessa. Em um mês com 31 dias, o investimento apenas com caixas em papelão será de R$ 356.500.

“Se durante o processo de logística reversa esta fábrica conseguir retornar, pelo menos, metade das embalagens, a economia mensal será em torno de R$ 150.000 neste exemplo. Além de não poluir o meio ambiente com caixas que serão jogadas no lixo, a logística reversa garante uma boa economia” ilustra Renato Pádua, Gerente Comercial da CWBem.

Logística reversa só funciona com planejamento
Ideal para reduzir o volume de embalagens desperdiçadas, somente o planejamento e a execução de controles para resgatar embalagens reduz os custos com matéria-prima.

Qualquer projeto minimamente viável de logística reversa precisa contemplar o controle de estoque em processo, a segmentação de produtos acabados e todas as informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo:

“São tantos detalhes que é fácil uma empresa sem experiência em criação de projetos fazer algo equivocado. Sem um projeto robusto, que considere a estrutura da fábrica e a sua cultura laboral e logística, tudo pode falhar em algum ponto e desestruturar o processo inteiro, causando mais problemas que benefícios” finaliza Pádua.