Representante dos trabalhadores diz que Pedro Guimarães tentou intimidá-la
Uma pesquisa da Federação Nacional das associações do pessoal da Caixa Econômica Federal, feita com 3.034 funcionários no ano passado, mostra que seis em cada dez sofreram assédio moral em 2021, e quase 70% já testemunharam esse tipo de assédio no trabalho.
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“A pesquisa mostrou que é de norte a sul do país a questão do assédio moral”, destaca Sérgio Takemoto, presidente da Fenae.
No fim do ano passado, em um evento em São Paulo, Pedro Guimarães constrangeu funcionários da Caixa: mandou que eles fizessem flexões de braço.
“É uma situação profundamente humilhante. humilhante e desrespeitosa com os empregados”, afirma Maria Rita Serrano, integrante do Conselho de Administração da Caixa.
A representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa diz que Pedro Guimarães tentou intimidá-la com processos internos: “Vários argumentos na realidade para tentar coibir meu mandato, um é que como conselheira eu não poderia ter opinião pública, crítica, a respeito do governo e da direção da Caixa. Por exemplo, não poderia estar aqui falando com você. A segunda é que eu não poderia apoiar movimento dos trabalhadores. Só que eu fui eleita pelos trabalhadores”.
O advogado de defesa de Pedro Guimarães, José Luis Oliveira Lima, diz que não houve perseguição: “Ele nega qualquer perseguição não apenas à ela mas a qualquer funcionário, qualquer dirigente, qualquer diretor, qualquer vice-presidente da Caixa Econômica”.
“Muitas pessoas foram perseguidas ou pessoas que, de alguma forma, trabalharam em gestões anteriores ou pessoas que não concordavam com esse estilo de gestão, ou não aceitavam serem tratados assim”, diz uma funcionária.
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Fantástico mostra relatos inéditos de assédio na Caixa
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