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Por g1 SP — São Paulo


Paulistanos aproveitam domingo (18) de sol e calor na Avenida Paulista — Foto: Cris Faga/Dragonfly Press/Estadão Conteúdo

Paulistanos aproveitam domingo (18) de sol e calor na Avenida Paulista — Foto: Cris Faga/Dragonfly Press/Estadão Conteúdo

A capital paulista registrou, neste domingo (18), o dia com a pior qualidade de ar para material particulado (partículas de poeira, fuligem, queimadas e emissões de veículos) deste inverno, que teve início em 20 de junho.

Segundo dados da Cetesb, agência do governo do estado responsável por controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, a estação Grajaú/Parelheiros, na Zona Sul, estava com qualidade "péssima", e as da Cidade Universitária, na Zona Oeste, e do Parque Dom Pedro II, no Centro, estavam com ar "muito ruim".

Às 19h, nenhuma estação da Cetesb tinha ar com qualidade "boa".

O motivador, segundo a agência, foi o combo "condições meteorológicas desfavoráveis, com baixa umidade do ar, ventos fracos e falta de chuva".

Confira abaixo a classificação de cada uma das estações que monitoram a qualidade do ar da capital:

Boletim da qualidade do ar da capital paulista emitido pela Cetesb — Foto: Reprodução

Boletim da qualidade do ar da capital paulista emitido pela Cetesb — Foto: Reprodução

Como a qualidade do ar afeta a saúde

Segundo a classificação oficial da Cetesb, quando a qualidade do ar está "moderada", pessoas com doenças respiratórias podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço.

Mas, quando o indicador é "ruim", os efeitos são sentidos por todos: a população em geral pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. Já as pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças têm os sintomas agravados.

Quando a qualidade do ar é "muito ruim", como as da Cidade Universitária e do Parque D. Pedro II, toda a população pode apresentar agravamento desses sintomas, além de ter falta de ar e respiração ofegante.

Já com a qualidade "péssima", como a verificada em Grajaú-Parelheiros neste domingo, toda a população pode apresentar sérios riscos de manifestações de doenças respiratórias e cardiovasculares. Além disso, a companhia alerta para um risco de aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis.

Nestas condições, a recomendação é para que pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares, idosos e crianças evitem qualquer tipo de esforço físico ao ar livre, e que o restante da população evite esforço físico pesado.

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