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Sumário

Em fevereiro de 2025, os destaques são feitos por Região e por Unidade da Federação, acompanhando-se o surgimento, desaparecimento, evolução ou involução do fenômeno da seca em cada uma dessas áreas.

Na Região Nordeste, devido às chuvas acima da média em fevereiro, a maioria dos estados registrou melhora na condição de seca, marcada especialmente pela redução da área com seca: grave (S2) no Maranhão; moderada (S1) em Sergipe, Alagoas e Pernambuco; e fraca (S0) no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Por outro lado, com a piora nos indicadores, a seca agravou no Piauí e na Bahia.

Na Região Sudeste, devido à combinação de chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas, houve uma grande expansão da área com seca, que agora cobre a totalidade dos estados da Região.

Na Região Sul, em decorrência da persistência de chuvas abaixo da média houve aumento da área com seca fraca (S0) no Paraná, Santa Catarina e leste gaúcho. Além disso, a seca moderada (S1) avançou no centro do Rio Grande do Sul.

Na Região Norte, em função dos volumes de chuva registrados em fevereiro e das anomalias positivas de precipitação dos últimos meses, houve melhora na condição de seca em todos os 7 (sete) estados, com destaque para: o Amazonas, que deixou de registrar secas excepcional (S4) e extrema (S3); o Acre, que deixou de registrar seca grave (S2) e o Pará, que teve uma expressiva redução da área com seca fraca (S0), deixando quase todo o estado sem seca relativa.

Na Região Centro-Oeste, devido às chuvas acima da média nos últimos meses, a seca abrandou no sul de Mato Grosso passando de grave (S2) para moderada (S1). Por outro lado, com a piora nos indicadores a seca grave (S2) avançou no sudoeste de Mato Grosso do Sul.

No Acre, devido às chuvas acima da média em fevereiro, a seca abrandou no leste, regredindo até duas categorias de severidade em relação ao mês anterior. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste e passam a ser de longo prazo (L) no restante do estado.
Em Alagoas, houve recuo da seca fraca (S0) no leste, e da seca moderada (S1) no centro do estado, devido às anomalias positivas de precipitação nos últimos meses e melhora nos indicadores. Os impactos permanecem de curto prazo (C).
No Amapá, devido à melhora nos indicadores, houve o desaparecimento da seca fraca (S0), ficando todo o estado sem seca relativa.
No Amazonas, devido à continuidade de chuvas acima da média, as secas excepcional (S4) e extrema (S3) deixaram de ser registradas. Pelo mesmo motivo, houve recuo da seca grave (S2) no oeste e sul, e da seca moderada no leste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no extremo sudoeste e passam a ser de longo prazo (L) no restante do estado.
Na Bahia, devido à piora nos indicadores, houve o avanço da seca moderada (S1) no oeste e norte, além do agravamento da seca, que passou de moderada (S1) para grave (S2) no centro. Por outro lado, devido às anomalias positivas de precipitação, houve recuo da seca fraca (S0) no sudeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste, de longo prazo (L) no extremo sul, e de curto prazo (C) no restante do estado.
No Ceará, devido à melhora nos indicadores, houve recuo da seca fraca (S0) no norte e no sul do estado. Os impactos são de curto prazo (C).
No Distrito Federal, não houve alterações em relação ao mês anterior. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
No Espírito Santo, devido à piora nos indicadores, houve avanço da seca fraca (S0) no centro e sul do estado. Os impactos são de longo prazo (L) no norte e de curto prazo (C) restante.
Em Goiás, devido às chuvas abaixo da média, houve agravamento da seca no nordeste, que passou de fraca (S0) para moderada (S1). Por outro lado, devido à piora nos indicadores a seca atenuou no noroeste, passando de moderada (S1) para fraca (S0). Os impactos são de longo prazo (L) no sudeste e de curto e longo prazo (CL) no restante do estado.
No Maranhão, em função das chuvas acima da média, houve recuo da seca fraca (S0) no noroeste e da seca moderada (S1) no leste, além da redução da área com seca grave (S2). Os impactos são de curto e longo prazo (CL).
Em Mato Grosso, em razão de anomalias positivas de precipitação e melhora nos indicadores, houve recuo da seca fraca (S0) no norte e da seca moderada (S1) no centro e oeste do estado, além do abrandamento da seca no sul, que passou de grave (S2) para moderada (S1). Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no sul e de longo prazo (L) nas demais áreas.
Em Mato Grosso do Sul, devido à piora nos indicadores, houve avanço da seca grave (S2) no sul do estado. Os impactos são de longo prazo (L) no leste e de curto e longo prazo (CL) nas demais áreas.
Em Minas Gerais, devido às chuvas abaixo da média, houve o avanço da seca fraca (S0) em grande parte do estado, além do agravamento da seca no noroeste, que passou de fraca (S0) para moderada (S1). Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no noroeste, de longo prazo (L) no oeste e nordeste, e de curto prazo (C) nas demais áreas.
No Pará, devido às chuvas acima da média nos últimos meses, a seca moderada (S1) deixou de ser registrada e houve uma expressiva redução na área com seca fraca (S0), ficando grande parte do estado sem seca relativa. Os impactos passam a ser de longo prazo (L).
Na Paraíba, devido às chuvas acima da média, houve recuo da seca fraca (S0) no leste do estado. Os impactos permanecem de curto prazo (C).
No Paraná, a seca fraca (S0) surgiu em uma pequena no sudoeste do estado, devido às chuvas abaixo da normalidade e à piora nos indicadores. Os impactos são de curto prazo (C) no sudoeste, de longo prazo (L) no norte e de curto e longo prazo (CL) no restante do estado.
Em Pernambuco, houve recuo da seca moderada (S1) no leste do estado, devido às anomalias positivas de precipitação. Os impactos permanecem de curto prazo (C).
No Piauí, devido às chuvas abaixo da média nos últimos meses, houve agravamento da seca no Norte e Sudeste piauiense, passando de fraca (S0) para moderada (S1). Os impactos são de curto prazo (C) no norte e de curto e longo prazo (CL) nas demais áreas.
No Rio de Janeiro, devido à combinação de chuvas abaixo da média e temperaturas elevadas no mês de fevereiro, a seca voltou a ser registrada em todo o estado, ficando o extremo norte e o Sul Fluminense sob condições de seca fraca (S0) e as demais áreas com seca moderada (S1). Os impactos são de curto prazo (C).
No Rio Grande do Norte, devido às chuvas acima da média, a seca fraca (S0) recuou no Seridó e em parte do Agreste Potiguar. Os impactos são de curto prazo (C).
No Rio Grande do Sul, houve avanço da seca fraca (S0) no leste e da moderada (S1) no centro e norte do estado, devido à piora nos indicadores. Os impactos permanecem de curto prazo (C).
Em Rondônia, em razão de anomalias positivas de precipitação e melhora nos indicadores, houve atenuação da seca, que passou de moderada (S1) para fraca (S0) no norte e sudeste do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no sudoeste e de longo prazo (L) nas demais áreas.
Em Roraima, devido à melhora nos indicadores, houve recuo da seca fraca (S0) e moderada (S1) no sul. Os impactos passam a ser de longo prazo (L).
Em Santa Catarina, devido às chuvas abaixo da normalidade, houve avanço da seca fraca (S0) no oeste e sudeste do estado. Os impactos permanecem de curto prazo (C).
Em São Paulo, devido à chuva abaixo da média e piora nos indicadores, houve o avanço da seca fraca (S0) no nordeste. Os impactos são de curto prazo (C) no leste e de longo prazo (L) no restante do estado.
Em Sergipe, devido às chuvas acima da normalidade nos últimos meses, houve recuo da seca fraca (S0) no leste e da moderada (S1) no centro. Os impactos são de curto prazo (C).
No Tocantins, devido às anomalias negativas de precipitação, houve avanço da seca moderada (S1) no sudeste. Por outro lado, em razão da melhoria nos indicadores, houve recuo das secas moderada (S1) e fraca (S0) no oeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL).