VISITA GUIADA - a proposta é criar um espaço de conhecimento e discussão sobre a luta indígena e a defesa das florestas no Brasil. A metodologia se dá a partir de uma visita guiada no dia 30 de agosto, as 14h, na frente do Pátio do Colégio. A guia da visita é a historiadora e guia de turismo Thaís Carneiro, fundadora da @mulheres.viajantes.
20 vagas
ARTE EDUCAÇÃO - O centenário da Semana de Arte Moderna em 2022 nos relembra da vanguarda artística que lançou as bases de uma nova modernidade, pautada pelo artivismo e pela arte pública. O artivista Mundano inspirou-se em "Bananal" (obra de 1927) do pintor lituano-brasileiro Lasar Segall - uma das principais obras do movimento modernista brasileiro - para homenagear o doce guerreiro indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau. Enquanto em Bananal só é mostrado o rosto e o pescoço do personagem, no mural de Mundano é possível ver na releitura o corpo e também a mão de Ari, segurando a ponta de uma lança.
MURAL - A obra é em homenagem às centenas de indígenas e ativistas assassinados no Brasil nos últimos anos. Ari Uru-Eu-Wau-Wau, indígena assassinado em abril de 2020, em Rondônia, foi homenageado pelo artivista Mundano, a poucos metros da Catedral da Sé, em São Paulo, com uma pintura de 600 metros quadrados. A obra foi executada com tinta produzida com terra coletada no Marco Zero de São Paulo, na praça da Sé, que foi misturada a cinzas de queimadas da Amazônia coletadas por Mundano há dois anos.
FLORESTAS - O desmatamento na Amazônia respondeu por 77% das emissões por mudança e uso da terra em 2021 - categoria
responsável por metade dos gases de efeito estufa que o Brasil emitiu no ano passado. Os mais recentes dados do
MapBiomas mostram que a perda de vegetação nativa em territórios indígenas foi de apenas 0,8% entre 1985 e 2021,
contra 21,5% fora de áreas protegidas na Amazônia - o que comprova a importância dos territórios indígenas para o
combate à crise climática.
Dúvidas: falecomjonaya@gmail.com