Casa Museu Ema Klabin

Abril na Casa Museu Ema Klabin Neste mês, o tema da memória continua a ecoar nas atividades da Casa Museu. Os encontros de abril exploram imagens, narrativas e experiências que atravessam o tempo — seja em forma de espetáculo, conversa, visita ou palestra. Veja a programação completa: ▪️ sáb, 5 abr | 15h – Espetáculo literomusical: Yentl, a menina que queria estudar Inspirada em um conto judaico, a montagem de Dinah Feldman combina literatura, música e oralidade para contar a história de uma menina determinada a aprender. Com tradução e interpretação em Libras. Entrada gratuita. ▪️ sáb, 5 e dom, 13 abr | 14h30 - Experimentando o museu | Visita sobre o ato de colecionar A partir da pergunta “o que é colecionar?”, esta edição propõe uma visita à coleção Ema Klabin seguida de uma prática artística com colagem, pintura e outras técnicas, voltada ao público a partir de 14 anos. ▪️ sex, 11 abr | 15h – Bate-Papo em casa: A ancestralidade enquanto prática educativa Nayla Oliveira (MUHCAB) e Rafaelle Graña (IPN) compartilham experiências sobre como a ancestralidade está presente em projetos educativos voltados às culturas africanas e afro-brasileiras. Transmissão gratuita no YouTube da Casa Museu Ema Klabin. ▪️ sáb, 12 abr | 11h às 13h – Palestra: Mnemosine e as imagens mitológicas do feminino A pesquisadora Malena Contrera propõe um olhar simbólico e mitológico sobre representações do feminino na Coleção Ema Klabin. Com tradução e interpretação em Libras. R$ 10. ▪️ sáb, 12 abr | 14h – Visita Mediada: Reinvenção por toda a vida: como a cultura pode ajudar? Conduzida por Maria Bottino, a visita discute temas ligados à longevidade e às transformações de papel ao longo da vida, tendo a arte como ponto de partida. R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia) / Gratuito para públicos específicos. ▪️ sáb e dom, 26 e 27 abr | 11h – Bazar da Cidade Feira no jardim da casa museu com moda, arte, gastronomia, bem-estar e decoração, reunindo marcas autorais e encontros ao ar livre. Acompanhe tudo por aqui e acesse o site para mais detalhes e inscrições.

A acessibilidade não é apenas um compromisso, mas um processo contínuo de escuta, adaptação e transformação. É com grande satisfação que a Casa Museu Ema Klabin inicia sua parceria com a Maré Dissidente Acessibilidade Criativa, um coletivo especializado em tornar espaços e conteúdos mais acessíveis e inclusivos. Estamos trabalhando juntos para expandir as possibilidades de acesso ao museu, com ações que incluem a produção de audiodescrição e vídeo em Libras de uma apresentação panorâmica do museu e do folder que estará disponível para os visitantes, além de treinamento sobre acolhimento e acessibilidade a toda a nossa equipe. Buscamos construir um espaço onde todas as pessoas se sintam acolhidas e representadas. Agradecemos à equipe da Maré Dissidente, que traz sua expertise para tornar essa transformação possível. Seguimos aprendendo e avançando para que a Casa Museu Ema Klabin seja um lugar onde a cultura possa ser vivida em toda a sua diversidade.

Episódio podcast avŏsidade Arte, cultura e longevidade na Casa Museu Ema Klabin O avŏsidade revisita a história da Casa Museu Ema Klabin e conversa com Cristiane Alves, responsável pelo setor educativo da instituição. Vamos relembrar as origens desse espaço incrível, que já abordamos no episódio 96, e conhecer de perto o projeto “Visita Mediada”, uma iniciativa especial voltada ao público longevo. Em parceria com a Labora 50+, a casa museu está formando pessoas longevas para serem orientadores de público, profissionais seniores altamente capacitados para acolher e orientar os visitantes. Quer saber mais e até se candidatar para trabalhar na casa museu? Então vem com a gente nessa conversa inspiradora. https://lnkd.in/dTdRKCk5 Casa Museu Ema Klabin  #avosidade #conectandogerações #longevidade #arte #cultura #50mais

Março chega repleto de encontros que já refletem o novo tema curatorial da casa museu, que é “Memória”. Palestras, espetáculos e visitas mediadas aproximam diferentes tempos e histórias, trazendo novos olhares sobre o acervo. Confira a programação e participe: ▪️ 9 mar, dom | 15h – Espetáculo musical: Trio de Vento apresenta Música Instrumental Brasileira O trio de flautas Aurora Novello, Gisele Pilz e Nívia Martiny, junto a grandes músicos, interpreta obras de Hermeto Pascoal, Pixinguinha e Milton Nascimento, entre outros nomes da música brasileira. ▪️ 5 mar, sáb | 15h – Espetáculo: Balé popular Cordão da Terra apresenta No Terreiro da Vovó Dança, canto e brincadeiras se unem para celebrar a memória e a oralidade, destacando a importância da transmissão de histórias entre gerações. ▪️ 22 e 23 mar ,sáb e dom | das 11h às 20h - Bazar da Cidade Feira de produtos autorais, moda, gastronomia, decoração e bem-estar ▪️ 22 mar, sáb | 14h – Visita Mediada: Reinvenção por toda a vida – como a cultura pode ajudar? Com Maria Bottino, um percurso pelo acervo para refletir sobre os papéis que assumimos ao longo da vida e como a arte nos ajuda a ressignificá-los. ▪️ 29 mar, sáb | 11h – Palestra: A pioneira Sofonisba Anguissola e sua arte no retrato A historiadora Maria Cristina Achcar apresenta a trajetória da artista renascentista Sofonisba Anguissola, um talento revolucionário que foi, por séculos, creditado a seus pares masculinos. Acompanhe nossa programação por aqui e saiba mais sobre cada evento no nosso site.

No âmbito da temática curatorial de 2024, Novo Mundo: territórios e identidades, a Casa Museu Ema Klabin realizou, de 11 de maio a 15 de setembro, a exposição Rio de Janeiro, XIX – XXI, com as 12 gravuras que compõem o álbum Souvenirs de Rio de Janeiro, produzido pelo suíço Johann Jacob Steinmann em 1836, junto à série Disse-me-disse, especialmente criada pelo artista PV Dias a partir das gravuras de Steinmann e de Johann Moritz Rugendas. Assista aqui: https://lnkd.in/dJ2u2U4R Após dois séculos, nossa imagem da paisagem carioca pode ser reavaliada? Como ir além da tradição e registrar nossa realidade e nossa identidade de outra forma? Como podemos nos representar de uma forma mais justa? Essas são questões que estão por trás do trabalho dos curadores Paulo de Freitas Costa e Janaína Damaceno e da curadora adjunta Ana Paula Rocha para esta mostra e que instigam a série de PV Dias. A exposição está agora em cartaz na Casa Museu Eva Klabin, no Rio de Janeiro!

Casa Museu Ema Klabin no Encontro Paulista de Museus 2025 Na última semana, a equipe da casa museu esteve presente no 15º Encontro Paulista de Museus (EPM), promovido pelo SISEM-SP | Sistema Estadual de Museus de São Paulo. O evento reuniu profissionais de diversas instituições para debater os desafios e caminhos do setor museológico, abordando temas como preservação, comunicação e acesso aos museus. Na quarta-feira, Fabricio Souza Chaves da Museologia assistiu ao painel Preservação do Patrimônio Cultural e Museológico, que trouxe reflexões essenciais sobre o papel dos museus na construção de narrativas patrimoniais. O debate contou com as contribuições de Vera Cardim (Museu das Favelas) e Eurípedes Junior (Museu de Imagens do Inconsciente), com mediação de Mariana Boujadi (Museu do Folclore). No dia seguinte, Marina Franco, Gabriel Araujo e Sophia Toledo Rosa da equipe de Comunicação acompanharam o painel Educação, Comunicação e Acesso aos Museus, que reforçou a importância das estratégias de acessibilidade em todos os departamentos e em cada etapa de projetos culturais. O encontro teve a participação de Denise Peixoto (Museu Paulista - USP) e Luiz Fernando (Museu Gustavo Teixeira), com mediação de Letícia França (Museu Major José Levy Sobrinho). O evento também foi marcado por um momento especial, a entrega da Medalha Waldisa Rússio para Marilucia Bottallo, em reconhecimento à sua trajetória e contribuição para o campo da museologia. Participar do EPM 2025 reafirma nosso compromisso com a valorização do patrimônio cultural. Seguimos aprendendo, trocando experiências e ampliando diálogos para tornar os museus cada vez mais acessíveis e conectados com o público.

Mini documentário América pré-colombiana: corpo e território No âmbito da temática Novo Mundo: territórios e narrativas, a Casa Museu Ema Klabin realiza, de 26 de outubro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025, a exposição América pré-colombiana: corpo e território, com curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre. Este mini documentário mostra um pouco sobre o conteúdo desenvolvido para a exposição, contando com comentários dos responsáveis que participaram desse processo. Assista aqui: https://lnkd.in/dUsW2VCD A mostra reúne mais de 90 peças arqueológicas de diversos povos que ocuparam por mais de 15 séculos o que hoje chamamos de continente americano. São apresentados artefatos de cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha que demonstram suas cosmologias, evidenciando uma materialidade totalmente alinhada à noção de corpo-território. A exposição pretende mostrar a grande diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários nas diferentes territorialidades da região por meio de três eixos narrativos que se interrelacionam: Corpo, Mito e Natureza e Sonoridades.

Arte-papo com Estela Sokol e Mônica Coster A série de encontros Arte-papo, que promove o diálogo entre o público e artistas contemporâneos, tem a alegria de receber Estela Sokol e Mônica Coster para uma conversa sobre seus processos criativos e suas obras, mediada pelo curador Gilberto Mariotti. Assista aqui: https://lnkd.in/daW4nu5J As artistas tiveram trabalhos expostos na Casa Museu Ema Klabin em duas edições da série de arte contemporânea Hóspede, entre 28 de setembro e 20 de outubro de 2024.

Arte-papo com L.C. Csekö e Joaquim Zito Abreu A série de encontros Arte-papo, que promove o diálogo entre o público e artistas contemporâneos, tem o prazer de receber um dos principais representantes da música experimental contemporânea, L.C. Csekö, numa conversa mediada pelo percussionista e educador Joaquim Zito Abreu. Assista aqui: https://lnkd.in/d5m8vFC2 Csekö é compositor de música experimental com mais de 300 obras compostas e um trabalho que abarca repertório sinfônico, intervenções sônico-visuais e projetos sônicos para vídeos e filmes. Joaquim Zito Abreu se dedica há mais de 30 anos à música contemporânea, além de acompanhar o trabalho de Csekö.

Palestra A monumentalidade na história indígena antiga e nas memórias sobre os povos indígenas Nas últimas décadas, testemunhamos avanços significativos no modo como os povos indígenas são tratados na escola, nos meios de comunicação e nas memórias históricas dos não-indígenas. No entanto, apesar desses avanços, muitos estereótipos ainda se encontram fortemente presentes, especialmente os mais sutis ou aqueles que se revestem de positividade e idealização. Nesta palestra examinamos um desses estereótipos: a oposição hierarquizante e evolucionista entre povos indígenas que produziram ou não monumentalidade em suas edificações, vilas e cidades. Assista aqui: https://lnkd.in/d22wK5eX Eduardo Natalino dos Santos é livre docente e professor de História da América Pré-Hispânica e História Indígena Colonial na Universidade de São Paulo (USP), onde também orienta no Programa de Pós-graduação em História Social. Tem mestrado e doutorado em História Social, com pesquisas publicadas sobre o México indígena e a Mesoamérica. É autor de diversos livros, incluindo "Cidades pré-hispânicas do México e América Central", "Deuses do México indígena", "Tempo, espaço e passado na Mesoamérica".