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    E-book - Descomplicando a endometriose

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      Endometriose


      Conhecendo a Doença

      Endometriose representa uma afecção ginecológica comum, que atinge de 10 a 15% das mulheres no período reprodutivo e até 50% das mulheres com dor pélvica crônica e/ou infertilidade. Estima-se que o número de mulheres com endometriose seja de 7 milhões nos Estados Unidos da América e no Brasil e de mais de 100 milhões no mundo. Em países industrializados, é uma das principais causas de hospitalização ginecológica.

      Informações

      Esta doença é definida como a implantação de estroma e/ou epitélio glandular endometrial em localização extrauterina, podendo comprometer diversos locais, entre eles ovários, peritônio, ligamentos uterossacros, região retrocervical, septo retovaginal, retossigmoide, íleo terminal, apêndice, bexiga e ureteres.

      Diagnóstico

      A suspeita para o diagnóstico da endometriose se inicia com o quadro clínico da paciente. As queixas mais freqüentes de mulheres com endometriose são dismenorréia, dispareunia de profundidade e dor pélvica acíclica ou crônica, além de infertilidade, alterações urinárias e intestinais cíclicas, ou seja, disúria, hematúria, dor à evacuação e sangramento nas fezes durante o fluxo menstrual.

      Além disto, a endometriose pode causar infertilidade seja pela distorção anatômica, quanto pela dificuldade de ovulação e da implantação embrionária causadas pelas lesões endométrioticas.

      No exame físico, algumas alterações podem ser encontradas, sendo válido levar em consideração a queixa da paciente para direcionar o exame físico. Quando realizamos o toque vaginal podemos encontrar: presença de espessamentos e nódulos em fórnice vaginal posterior com eventual dor à palpação, espessamento ou dor de ligamentos uterossacros, aumento do volume dos anexos uterinos ou mesmo exame físico normal.

      Tratamento

      O objetivo do tratamento clínico é promover alivio da dor provocada pela endometriose, além de tentar prevenir ou retardar a progressão da doença.36 Devido à sua característica de doença crônica, faz-se necessário tratamento de longa duração para obter controle dos sintomas e evitar múltiplas cirurgias. Há dificuldade na uniformização do tratamento e, portanto, este deverá ser individualizado de acordo com os sintomas referidos, o desejo ou não de engravidar e a tolerância aos efeitos adversos apresentados pelas opções medicamentosas.

      De acordo com recente revisão de literatura, foi observado que na vigência do tratamento clínico da endometriose, 60% a 90% das pacientes apresentaram redução dos sintomas dolorosos e melhora da qualidade de vida, porém estas conclusões são limitadas pela escassez de artigos publicados, pela qualidade das evidências de estudos não randomizados e pelo número reduzido de pacientes envolvidas nas séries de casos. Além disso, foram avaliadas diversas drogas, com diferentes vias de administração, dosagens e períodos de uso. Sabe-se também, que a melhora clínica obtida durante o tratamento é efêmera, com o retorno ao quadro álgico quando da suspensão da medicação.

      Dentre as opções temos anticoncepcionais, progesteronas, análogo de GnRH e analgésicos simples.

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