WhatsApp fake? RH cria solução contra golpistas do falso emprego

Com a chegada da pandemia do novo Coronavírus as empresas precisarem se adaptar rapidamente para o modelo remoto, e as empresas de recursos humanos não foram exceções, o que acabou se tornando um prato cheio para criminosos que reforçaram o chamado “golpe do emprego“. Criminosos se passam por empresas através da criação de perfis falsos nas redes sociais e aplicativos de conversas. O golpe no WhatsApp está sendo usado para espalhar malwares –  programas que roubam senhas e dados das pessoas –  e até convencer pessoas desavisadas a enviarem dinheiro via PIX, depósitos e demais formas de transferências bancárias e ainda oferecerem vagas de emprego ou cursos “obrigatórios” em troca de dinheiro.

Estes perfis fakes utilizam  a mesma logo de uma empresa para não despertar nenhuma suspeita, mas, em regra, o número não é roubado da empresa, simplesmente é um telefone pré-pago se passando pela organização..

O que eles pedem?
As duas ações mais comuns nessa categoria de golpe é a simples troca de uma vaga de emprego que não existe por dinheiro ou a tentativa de roubo do próprio número e, a partir daí há o envio de mensagens pedindo dinheiro.

Sistema de averiguação
A RH NOSSA, uma das mais conhecidas no Brasil já identificou diversos criminosos se passando por ela na internet e reforçou a atuação nas redes sociais e agora criou um sistema para que o candidato se certifique o número que está se correspondendo é de fato da empresa: “com nossos recrutadores trabalhando em home office, a empresa adquiriu dezenas de celulares para a comunicação com candidatos, o resultado: diversos candidatos entravam desconfiavam da abordagem e entravam em contato via canais oficiais para perguntar se tal número era mesmo da empresa. Por isso, era importante saber a procedência desses números e garantir sua segurança” reforça Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da empresa.

Alto Volume
O volume de pessoas desconfiando da abordagem era tão grande que foi necessário a criação de um sistema para a verificação desses números. Optando pela simplicidade e acessibilidade para todos os perfis de vagas, o sistema funciona assim:

O candidato recebe uma mensagem de WhastApp  (ou telefonema) se apresentando como recrutador da empresa? Basta que a pessoa acesse o link www.rhnossa.com.br/verifica-telefone/  digitar o número com o código da cidade que aparece no celular e verificar se o número consta na base de contatos oficiais da empresa:

“Se realmente for um recrutador, aparecerá a confirmação de que é um profissional verdadeiro, confirmando que não se trata de um golpe e a pessoa pode seguir tranquilamente as tratativas sabendo que nunca irá desembolsar qualquer valor, caso contrário, é alguém se passando por recrutador, aí, o mais indicado é procurar a polícia e fazer um boletim de ocorrência” orienta Catalano.

Dicas de verificação

– Verifique no site oficial da empresa de recrutamento se a vaga realmente existe.

– Use o verificador para saber se realmente o telefone é da empresa de recrutamento

– Nunca passe dados confidenciais sem essa verificação.

– Observe detalhes como erros de português na conversa e se a origem é um email gratuito como “Gmail” ou “Hotmail”, empresas utilizam seu próprio domínio em comunicação oficial.


O que fazer quando copiarem ou clonarem seu WhatsApp ?
– Caso alguém tentar se passar por você ou sua empresa, denuncie para WhatsApp através do e-mail support@whatsapp.com. e espere 48 horas, prazo que a empresa se compromete em responder. Também denuncie no próprio app, a partir das configurações do contato, selecionando “Denunciar contato” e escolhendo entre “Denunciar e bloquear” ou somente “Denunciar”;
– Avise seus contatos sobre o ocorrido e deixe publicado no seu site e nas redes sociais oficiais do seu negócio um alerta do ocorrido;
– Não interaja com os criminosos. Escolha a opção de bloqueá-lo para que ele não tenha mais acesso a seus dados e se tentar  falar diretamente com os golpistas será um aviso de que ele foi descoberto;
–  Procure os órgãos de proteção de crimes cibernéticos e registre Boletim de Ocorrência e fale com seus advogados sobre quais medidas podem ser tomadas.

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